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Existem diversos motivos para ocorrer uma traição sendo eles problemas de concordância entre os próprios parceiros ou de terceiros. Entretanto, pode acontecer de a infidelidade não vir disso e sim de um distúrbio emocional.
Problemas psicológicos podem sim ser responsáveis por um excesso de infidelidade no relacionamento. A compulsão em trair é uma doença e pode ser tratada. Nesse sentido, conheça mais sobre a infidelidade crônica e suas causas.
Boa leitura!
O que é infidelidade crônica?
Pode ser uma questão emocional, a pessoa simplesmente não consegue estabelecer vínculos afetivos. Assim como, situações traumáticas ao longo da infância, com a vivência de terceiros e abusos. Desestruturação familiar pode ser um grande fator para essa condição também.
Sendo assim, uma traição normal por desonestidade não pode ser enquadrada nesses casos. As pessoas que sofrem desta condição são chamadas de traidores compulsivos, isto é, que não conseguem controlar impulsos de infidelidade.
Isso independe de quem a pessoa esteja se relacionando no momento, ou seja, nesses casos é realmente a pessoa vítima dessa infidelidade crônica que não consegue ter uma relação fiel.
Essa infidelidade está ligada a três tipos de compulsão:
- Por mentir: a vítima dessa condição acaba entrando em um ciclo vicioso de mentiras com os conhecidos e principalmente com seu companheiro(a);
- Sexual: precisa suprir necessidades carnais com outras pessoas além do(a) parceiro(a) fixo;
- Por seduzir: nesse caso, a traição não precisa chegar no ato final, apenas o flerte já é suficiente para ficar satisfeito.
Pode ocorrer de a pessoa tentar se segurar em muitos casos, mas em geral acaba cedendo ao impulso. É necessário a busca por tratamento médico adequado.
Quais as principais causas da infidelidade crônica?
Existem diferenças entre um aspecto de personalidade do indivíduo ou com traumas da infância ou de relacionamentos passados. É importante identificar as diferenças para que seja feito o melhor tratamento.
Traços emocionais como baixa autoestima ou também uma necessidade de autoafirmação. Assim como, não podemos descartar traços de personalidade que podem ser responsáveis por esse problema. Sendo eles como narcisismo, egoísmo e entre outros.
Além deles existem os traumas vindos de abusos sofridos na infância, como físicos, sexuais e psicológicos. Como também o fato de conviver constantemente com esses traumas durante o seu desenvolvimento pode contribuir para que surja essa condição.
Como podemos lidar com isso?
No início, é preciso que a vítima entenda o que tem e procure ajuda, se preferir também pode abrir essa questão com seu parceiro(a). Assim aumenta ainda mais a confiança de ambos um no outro, afinal, o traidor compulsivo quer encontrar apoio médico.
Sendo assim, primeiramente ele precisa procurar um psicoterapeuta para que o mesmo entenda qual a situação geral. Ou seja, se está seria só uma desculpa para trair ou se realmente possui infidelidade crônica.
O profissional, então, irá estabelecer uma série de encontros para que ambos possam conversar, de forma que o psicoterapeuta entenda o que se passa e também contribuir para resolver fatores antigos para a diminuição dos impulsos.
Como o detetive particular pode atuar nesse caso?
No caso, como o detetive particular é especializado em investigação conjugal pode conseguir identificar se aquela traição específica pode ser normal ou algo psicológico.
Nesse contexto de excesso de traições provavelmente o profissional irá aconselhar o cliente para que este faça os devidos procedimentos necessários para ajudar o seu parceiro da melhor maneira.
